Instituto de Tradução e Alfabetização (ITA) encerrou nesta terça-feira (29.03) o Seminário Sobre as Línguas Maternas da Guiné-Bissau, realizado na Escola Nacional de Administração (ENA). Sob lema Vitalidade das Línguas Maternas da Guiné-Bissau.
Com objetivo de congregar os falantes de todos os principais grupos étnicos do país, investigadores e professores universitários para análise, recolha e debate sobre os dados linguísticos de cada grupo étnico com vista a inserir estes dados no etnologue, atualizando-os e disponibilizando-os para os estudantes, investigadores e público em geral.
Falando no ato o Secretário de Estado de Cultura Francelino Cunha em representação do Ministro da Juventude, Cultura e Desportos disse que o Governo, através do Ministério da Cultura, pretende em termos macro, tornar público a Carta da Política Cultural da Guiné-Bissau e na perspectiva micro, instituir o Instituto Guineense de Línguas.
Para o Diretor executivo do Instituto de Tradução e Alfabetização Miguel Indibe falou dos fatores que condiciona a perda das línguas maternas.
O representante de línguas maternas Fernando Cacheu Cá, em corajou a camada juvenil a não menosprezaram as suas línguas maternas.
Por outro lado preletor David Eberhard diz estar satisfeito com os resultados alcançados e encorajou a juventude guineense a falaram as suas línguas maternas.
De acordo com Instituto de Tradução e Alfabetização 50% das línguas nativas da Guiné-Bissau caiu na maior Banco da Vitalidade do Mundo. Segundo o site Ethnologue, do instituição linguística que cadastra os idiomas no mundo desde 1950, existem sete mil e cento cinquenta e um (7.151) idiomas reconhecidos nos últimos dados apurados em 2022. Mas sempre existem novos estudos sendo realizados para descobrir a origem de outras línguas. De recordar, que este evento contou com a participação de Estudantes, técnicos, tradutores e professores universitários sob moderação de João Sifna Intem-Ré.
Reportagem De: Raimundo Rodrigues