Os trabalhos da terceira (3ª) sessão da Comissão Mista de Cooperação entre Marrocos e Guiné-Bissau foram abertos, terça-feira (16 de julho), em Laâyoune, em Marrocos, os dois países assinaram dezenas de acordos.
Co-Presidida pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos no Estrangeiro, Nasser Bourita, e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, esta sessão insere-se no reforço dos laços de amizade e fraternidade que unem o Marrocos e a Guiné Bissau e intervém de acordo com o desejo dos dois países de consolidarem ainda mais as suas relações de cooperação.
Participaram nos trabalhos desta sessão o embaixador, diretor-geral da Agência Marroquina de Cooperação Internacional (AMCI), Mohamed Methqal, bem como representantes de vários departamentos.
A Guiné-Bissau reitera o seu apoio constante à integridade territorial e soberania de Marrocos sobre o seu Sahara
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira, reiterou, terça-feira, em Laâyoune, a posição constante do seu país a favor da integridade territorial e da soberania de Marrocos sobre todo o seu território, incluindo a região do Sahara.Falando numa conferência de imprensa realizada na sequência de conversações com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos no Estrangeiro, Nasser Bourita, o Sr. Pereira reafirmou o apoio da Guiné-Bissau à Iniciativa de Autonomia Marroquina, que considera ser a única iniciativa credível e uma solução realista para esta disputa regional.
Elogiou ainda os esforços das Nações Unidas como o quadro exclusivo para alcançar uma solução realista, prática e duradoura para a disputa sobre o Sahara.
Recordando a abertura pela República da Guiné-Bissau de um Consulado Geral em Dakhla, em Outubro de 2020, o Senhor Pereira também reafirmou que o apoio do seu país surge na sequência da dinâmica do reconhecimento internacional da integridade territorial do Reino de Marrocos, fornecendo provas tangíveis da solidez da parceria estratégica que liga ao mais alto nível os dois países irmãos.
Destacou também o papel das províncias do sul de Marrocos como um importante “centro” africano e apelou a que a experiência destas províncias seja uma base para o estabelecimento de uma política de desenvolvimento para toda a África.
Os dois ministros aproveitaram esta oportunidade para renovar o seu apego inabalável aos princípios do direito e da legalidade internacional, bem como ao respeito pela soberania e a integridade territorial dos Estados.